Rupert Birkin: Representa o socialista, influenciado, provavelmente, pelas idéias de Karl Marx, e um humanista daqueles que anseiam passar pela vida e deixar sua marca.
Gerald Crich: Ateu e materialista a favor do progresso tecnológico não importa o preço. Ele é convicto das próprias idéias sabendo que Birkin não se sente da mesma maneira que relação às suas. Se sente superior.
O diálogo inicia baseado num ensaio dum jornal local cujo foco era fazer as pessoas pensarem na necessidade urgente de mudanças na sociedade, na forma de pensar a sociedade sob pena dela ruir no nada. Gerald, claro, discorda, pois é conservador e vê as pessoas como gado sustentando suas riquezas. Já Birkin se preocupa com o proletariado, principalmente, as minas de carvão do país de Gales.
Depois, discutem sobre o objetivo da vida. Gerald acha que objetivo da vida é simplesmente viver, enquanto que Birkin pensa diferente. Suas próprias palavras: “Para mim, o amor é uma finalidade”, revelando que precisa amar alguém, mas tem medo que a humanidade sucumba.
Por fim, ao chegarem em Londres, os dois pegam o mesmo táxi e, Birkin, ao perguntar a Gerald Crich se ele não se sentia um condenado na pequena prisão ambulante (o táxi) vendo a rua sem graça. Em resposta negativa, Birkin diz: “Pois isso é a morte, nem mais nem menos”.
Neste livro vê-se as próprias idéias de D. H. Lawrence. Seus personagem são impregnados de apologia ao socialismo, retratando as difíceis condições dos trabalhadores e é considerado, por muitos críticos, um revolucionário. Este livro foi publicado em 1921, mas em 1914 ele já estava pronto, mas não foi publicado por ter, nesta época, iniciado a primeira guerra mundial, já meio que, profetizada através do medo de Birkin pelo fim da humanidade.
Imagem da Destruição da Primeira Guerra Mundial
Até à próxima...